Preso a Solidão
Os dias, as horas, vão se passando... A chegada do amanhã está demorando, o amanhã, por sua vez passa lentamente. O meu corpo inerte, quase dormente preso entre as paredes da solidão vai se fechando por completo o meu coração. Como me sinto frágil buscando nessa vida o que nunca consegui encontrar! Me fecho como uma ostra se fecha guardando o seu segredo e porque não dizer: guardando seu tesouro, que ao olhar em sua volta se viu sem palavras como a um livro, com suas páginas em branco esperando ser escrito e lido a estória da sua vida. Vivo em volta com minhas incertezas. Tento afastar a solidão que se prendeu no casulo da paixão onde me recordo de tudo que foi bom. Recordo do céu estrelado que o vi pela primeira vez. Recordo do vento quando o meu frágil corpo ele o derrubou. Mas, aprendi a flutuar quando o céu eu fitava com meu olhar. Aprendi a olhar a imensidão... E imaginar... ... Que um dia; eu encontraria o amor por lá! Izaura N Soares
Enviado por Izaura N Soares em 18/03/2010
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