Soneto do amor solitário
Amei-te tanto no passar da hora, Que o meu coração sentiu tanto fervor, Na espera de um momento sem demora, Desse grande amor que era tão acolhedor. Amo-te dentro de um corpo que chora, Na solidão de um sonho imaginário, Trago dentro de mim o amor que aflora, Na mais pura verdade, solitário. De tanto amar-te esqueci do mundo, Deixei a saudade esquentar meu trono, Esqueci do meu amor mais profundo. Surge a dormência triste de um sono, Que cala na alma, no ventre, em segundo, E desse amor solitário, o abandono. Izaura N Soares
Enviado por Izaura N Soares em 13/05/2011
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