QUANDO O SILENCIO SE CALA Nos momentos de reflexão, Nos momentos de solidão, Calou-se a voz do silencio Que ao abraçar-me emudeceu O tempo, que ao longe deixou Por um segundo disfarçar O desejo fazendo a espera findar No mar de ilusão. Nos momentos de aflição Calou-se o pensamento nas águas Do tormento, lamentando as horas Infindas em que a flor se dispersa Ao vento, espalhando o seu perfume Para longe daqueles que amam. Calou-se a voz da verdade... Que viu o sonho da liberdade Voando para o mundo da eternidade. Calou-se o coração que esperou Um pequeno gesto; gesto de carinho, Uma palavra de amizade... E um pequeno gesto de amor. Quando o silencio se cala Cala também a emoção Que se encarrega de trancar A voz de um trovador que canta com A alma e chora com a paixão! Izaura N Soares
Enviado por Izaura N Soares em 07/09/2014
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