O canto da alma Izaura N. Soares Meus olhos vagueiam pelo deserto ardente, Minha alma chora com lágrimas frias Meu corpo pula numa esperança contente Ao ver a alma sorrir no amanhecer do dia. É como se o espirito acordasse feliz, Apesar de o deserto ser tão distante, A liberdade fala e não contradiz As palavras certas com o coração palpitante. O canto da alma, se tornou um hino Agora feliz no deserto corria Ao som do badalo de um sino, Corria alegremente cantando com alegria. Como é bom gritar com a voz de criança Cantar, pular como nos tempos de outrora Banhar-se no rio da esperança, E deixar de lado a alma que chora. Meus olhos vagavam a procura do nada, Mas o nada apareceu num campo a florir, A alma sorridente adormeceu abraçada Aos anjinhos do deserto que se pôs a sorrir! 29/09/215 Izaura N Soares
Enviado por Izaura N Soares em 30/11/2015
Alterado em 19/01/2021 |
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